Arrogância
do PSD/CDS
prejudica
três freguesias
Após
mais uma sessão — a terceira — para a instalação dos órgãos
do poder local na União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade,
mantém-se o impasse por tempo indefinido.
Nas
anteriores reuniões, Luís Pedroso agendou nova sessão mas, desta
vez, não o fez, pelo que a ansiedade e expectativa aumentam na
proporção do silêncio.
Se
existiam algumas dúvidas até agora, para Seco Magalhães e seus
companheiros de lista "fica claro que Luís Pedroso e o PSD/CDS
adoram alimentar este impasse e é evidente que os eleitores da União
só podem responsabilizar Luís Pedroso pelos graves prejuízos e
danos que esta situação está a causar às populações".
Na
sessão de quinta-feira à noite, Luís Pedroso, cabeça de lista de
Juntos por Braga, voltou a propor uma solução que não agradou nem
ao PS nem aos independentes "Servir Maximinos, Sé e Cividade"
por não respeitar a vontade dos eleitores da maior união de
Freguesias do perímetro urbano de Braga.
A
proposta de Luís Pedroso deixava de fora os socialistas — com três
mandatos na Assembleia de Freguesia — e incluía apenas Seco
Magalhães, líder dos independentes, para o cargo de Secretário da
Junta de Freguesia.
Seco
Magalhães foi convidado por Luís Pedroso a sugerir uma lista que
era liderada por Luís Pedroso (para presidente da Junta), incluía
Seco Magalhães (secretário), António Fernandes (cabeça de lista
do PS para tesoureiro), mais um vogal dos independentes e um vogal do
PSD/CDS.
No
entender de Seco Magalhães, este seria o Executivo que melhor
representava os votos do dia 1 de Outubro, mas a proposta foi
rejeitada pela coligação Juntos por Braga. O eleito da CDU
absteve-se na votação