segunda-feira, 30 de agosto de 2021

MAXIMINOS, SÉ E CIVIDADE Seco Magalhães apresenta Lista independente em Tribunal João Seco Magalhães apresentou hoje, ao princípio da tarde, a sua lista à Assembleia da União de Freguesia de Maximinos, Sé e Cividade nas próximas eleições autárquicas, acompanhada de 655 assinaturas de apoio. É a primeira lista de um grupo independente a uma União de Freguesias no concelho de Braga. O candidato queria fazer uma surpresa aos funcionários do Tribunal Cível de Braga — com oferta de uma garrafa de azeite e uma chouriça — mas estes invocaram a lei para rejeitar este gesto de boa vontade, imagem de marca da candidatura que tem a abelha como símbolo. Nas anteriores eleições, João Seco Magalhães levava um bolo e champanhe para celebrar o seu aniversário, porque apresentava sempre a sua lista a 3 de Agosto, com os funcionários judiciais, mas hoje não foi possível esse gesto de simpatia. A comitiva era constituída pelo candidato e os seus mandatários (Helena Correia e Joaquim Vilaça, da candidatura e das finanças, respectivamente) que após as formalidades, regressaram à sede na Rua Cruz de Pedra, 143, em Maximinos.
A lista de João Seco Magalhães obteve, em 2017, quase dois mil votos (27,1 por cento), ficando a trezentos votos da lista vencedora, liderada por Luís Pedroso, que volta a ser candidato pelo PSD/CDS/PPM para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade. Natural de Maximinos, João Seco Magalhães estudou na Escola Carlos Amarante e no Colégio Dom Diogo de Sousa. Depois de cumprir o serviço militar, durante seis anos, dedicou-se ao comércio de azeite. Entre 2001 e 2013 exerceu o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Maximinos, tendo como prioridades a área social e o ambiente. Apresenta-se com larga experiência que considera uma “inegável mais valia para enfrentar e ajudar a resolver os problemas da vida dos seus concidadãos” e define-se como um “homem de palavra e de trabalho”. O movimento Servir Maximinos, Sé e Cividade assume o compromisso de “centrar as suas ações no serviço, atendimento e resolução dos problemas das pessoas e instituições sociais, culturais e recreativas, fortalecendo ainda o voluntariado e a formação, entendendo que trabalhando em articulação conseguiremos atingir os melhores resultados”. A área social e ambiental será prioritária na atuação do movimento Independente Servir Maximinos Sé e Cividade e a “nossa experiência é uma mais valia para enfrentar, ajudar e cooperar na resolução dos constrangimentos da vida das pessoas que aqui vivem”.
Seco Magalhães quer dar voz à vítima de violência Colocar o apoio no centro da autarquia e dar voz à vítima, através da criação de um Gabinete de Apoio, é uma necessidade urgente — assegura Seco Magalhães, candidato independente à Assembleia da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, em Braga. “Saber que há filhos que agridem e maltratam os pais apenas para lhes roubar o dinheiros das reformas ou das poupanças põe-me o coração a sangrar ou ver pessoas que juraram amar-se, na saúde e na doença, agredirem o companheiro de vida não me deixa indiferente. Temos de agir e os autarcas, pela sua proximidade têm esse dever” — comenta João Seco Magalhães. Trata-se de uma proposta para o mandato, num tempo em que a violência doméstica cresce num quadro social e pandémico, como se verifica através dos dados revelados pelo Governo, referentes ao primeiro trimestre deste ano, dos quais se destaca a tendência para o aumento do número de medidas judiciais que visam a proteção da vítima e afastamento do agressor.
Os Tribunais portugueses, no primeiro trimestre deste ano, aumentaram em 24% as medidas de coação de afastamento, e subiram as decisões de afastamento dos agressores (27%) com vigilância electrónica (+27%). Cresceu também o número de pessoas integradas em programas para agressores em meio prisional (+378,6%), ao passo que o número de pessoas integradas em programas para agressores na comunidade cresceu 34,1%. Em Portugal, o número de pessoas abrangidas por teleassistência no âmbito de crime de violência doméstica aumentou +25,4% (cf. https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/comunicacao/documento?i=dados-trimestrais-de-crimes-de-violencia-domestica-1-trimestre-de-2021) No entanto, para João Seco Magalhães, as medidas judiciais são uma gota no oceano que é o combate à violência doméstica que necessita de sensibilização e outras formas de apoio, das quais as Juntas de Freguesia não se podem demitir. É nessa perspectiva — diz Seco Magalhães — que “proponho um centro de apoio às vítimas que amplie a sua voz perante a comunidade” para que deixem de haver “pais e a sofrer em silêncio face às agressões e os maus tratos de filhos, por causa de umas dezenas de euros das suas reformas ou poupanças de uma vida inteira”. A violência doméstica entre marido e esposa tem “sido crescente e havendo muitas vozes que clamam por ajuda, ficam em silêncio porque o Estado não as defende” — conclui Seco Magalhães, comprometendo-se a criar uma Gabinete de apoio à vítima de violência doméstica quando for eleito para a Assembleia da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade.
Seco Magalhães dinamiza voluntariado com os idosos A candidatura independente Servir Maximinos, Sé e Cividade, lançou a proposta de criação de um grupo de voluntariado que apoie a população sénior em pequenas tarefas como “conversar, escutar, passear, organizar a medicação, educar para a saúde e a sua integração social”. A candidatura protagonizada por João Seco Magalhães define este voluntariado como acompanhamento, visitas ao domicílio, realização de pequenas tarefas que contribuam para a estabilidade emocional e segurança dos idosos. Este projecto de João Seco Magalhães deseja envolver as pessoas e instituições da União de Freguesias, reforçando os laços de solidariedade existentes” entre IPSS, Escolas, Forças de Segurança e autarquia.. Para a candidatura Servir Maximinos, Sé e Cividade, este projecto “pretende ir ao encontro da população sábia. Responder aos seus anseios, bem-estar de forma a melhorar a sua qualidade de vida através de acções simples”. Com este instrumento, a autarquia fica dotada de um serviço que proporciona aos idosos momentos de lazer e ocupação dos tempos livres, numa comunidade balizada pela economia que despreza a pessoa, os seus valores e a sua história. Os idosos não são “improdutivos nem consumidores de recursos” e é dever dos autarcas encontrar estratégias que “combatam o isolamento e a solidão dos idosos que, sem rectaguarda familiar, ficam mais vulneráveis e carenciados”. O movimento Servir Maximinos, Sé e Cividade pretende “detectar necessidades passíveis de obter respostas através do voluntariado e de proximidade numa lógica de “solidariedade, confiança, entreajuda e gratuitidade”. Trata-se de uma resposta à degradação da qualidade dos vínculos interpessoais que se traduz num crescente “abandono afectivo dos idosos que resulta da fragilização das relações familiares, mais descomprometidas e individualizadas”.
Cantina, mercearia e farmácia sociais é nova proposta de João Seco Magalhães
A candidatura Servir Maximinos, Sé e Cividade quer dotar esta União de Freguesias de Cantina, Mercearia e Farmácia social como forma de combater as “desigualdades económicas, sociais e o desemprego”. João Seco Magalhães e a sua equipa destacam que “Portugal vive hoje uma situação de crise económica e social que se agrava de dia para dia” devido a “desemprego e emprego precário que tem originado grupos excluídos socialmente”. A candidatura independente destaca que, “apesar de todos os esforços, com o alargamento de respostas sociais, deparamo-nos com um agravamento e o surgimento de cada vez mais casos diários de pobreza” que necessitam de novas respostas excepcionais. É neste contexto que João Seco Magalhães propõe a criação de uma cantina social para suprir as necessidades alimentares de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade sócio-económica, através da disponibilização de refeições”. Esta cantina terá como destinatários os “idosos com baixos rendimentos, famílias expostas ao desemprego e com pessoas a cargo, pessoas com deficiência ou com dificuldade de ingressar no mercado de trabalho”. Quanto à mercearia social, João Seco Magalhães recorre a um conceito usado em França, sendo uma loja comunitária, espaço de encontro e integração social, aberto diariamente. Nesta mercearia, as pessoas “podem adquirir os produtos alimentares e outros de uso corrente a valores mais baixos (um valor simbólico). Finalmente, a Farmácia social visa facilitar o acesso a medicamentos para doentes crónicos e oncológicos, de modo “a aliviar as dificuldades económicas das famílias e facilitar o acesso à saúde”, com apoio de farmácias aderentes ao projecto.