Seco
Magalhães culpa
PSD/CDS
pelo impasse
Ilegalidade
ou incompetência e desrespeito pelos resultados das eleições do
dia 1 de Outubro são as razões invocadas pela candidatura “Servir
Maximinos, Sé e Cividade” para transformar num impasse a tomada de
posse dos órgãos de poder local nesta União de Freguesias do
concelho de Braga, na segunda-feira à noite.
A candidatura
de Seco Magalhães assume-se como alternativa a um poder decrépito e
incompetente que é incapaz de organizar a simples tomada de posse
dos eleitos que os habitantes de Maximinos, Sé e Cividade
escolheram.
Quem não
sabe perceber a vontade dos eleitores, pode algum dia respeitar
Maximinos, Sé e Cividade?
Face a este
triste espectáculo, a candidatura “Servir Maximinos, Sé e
Cividade” rejeita pressões ilegítimas, mesmo que elas venham da
Câmara Municipal de Braga e do seu presidente.
Os
eleitos independentes desejam o normal funcionamento das instituições
democráticas mas não pactuam com ilegalidades ou incompetência
formais da Coligação PSD/CDS e do seu cabeça de lista, ao qual
devem ser atribuídas todas as responsabilidades pelo impasse a que
se chegou numa das maiores uniões de freguesias de Braga.
Com
efeito, quando Seco Magalhães se preparava para votar a constituição
da Junta, o actual presidente apresentou-lhe e aos restantes eleitos
um boletim de voto ilegal, com apenas uma opção, o Sim.
As opções
“Não” e “abstenção” não constavam do Boletim, o que é
claramente ilegal, numa cabal demonstração de incompetência de
Luís Pedroso (boletim na foto).
Face
ao protesto de Seco Magalhães, a coligação PSD/CDS apresentou uma
segunda versão do boletim— escrito à mão — com a opção “Não” que faltava na primeira versão.
A
proposta de Luís Pedroso só incluía (cinco) elementos da sua lista
— mesmo sabendo que os resultados eleitorais lhe deram uma
pequenina maioria — e não integrava qualquer nome das forças
restantes que somavam oito votos contra cinco do PSD/CDS.
Recolhidos
os boletins, o PSD/CDS obteve cinco votos, os Independentes e
Socialistas somaram sete votos contra, e uma abstenção.
A
proposta foi rejeitada e verificou-se o impasse na instalação dos
órgãos de poder local, por exclusiva responsabilidade da equipa de
Luís Pedroso.
A
sessão terminou neste momento, sem qualquer tentativa da coligação
vencedora de um acordo entre as várias forças políticas, pelo que
a União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade está desprovida
de órgãos democraticamente eleitos, nem Junta nem Assembleia de
Freguesia.
Face à
situação de impasse criada por Luís Pedroso, o exercício de
funções na junta de freguesia pode ser assumido pelo “o
cidadão melhor posicionado na lista vencedora das eleições para
a assembleia de freguesia”.
Quem não
sabe perceber a vontade dos eleitores, pode algum dia respeitar
Maximinos, Sé e Cividade?
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