terça-feira, 24 de outubro de 2017

IMPASSE EM MAXIMINOS, SÉ E CIVIDADE

Seco Magalhães culpa
PSD/CDS pelo impasse


Ilegalidade ou incompetência e desrespeito pelos resultados das eleições do dia 1 de Outubro são as razões invocadas pela candidatura “Servir Maximinos, Sé e Cividade” para transformar num impasse a tomada de posse dos órgãos de poder local nesta União de Freguesias do concelho de Braga, na segunda-feira à noite.

A candidatura de Seco Magalhães assume-se como alternativa a um poder decrépito e incompetente que é incapaz de organizar a simples tomada de posse dos eleitos que os habitantes de Maximinos, Sé e Cividade escolheram.
Quem não sabe perceber a vontade dos eleitores, pode algum dia respeitar Maximinos, Sé e Cividade?

Face a este triste espectáculo, a candidatura “Servir Maximinos, Sé e Cividade” rejeita pressões ilegítimas, mesmo que elas venham da Câmara Municipal de Braga e do seu presidente.

Os eleitos independentes desejam o normal funcionamento das instituições democráticas mas não pactuam com ilegalidades ou incompetência formais da Coligação PSD/CDS e do seu cabeça de lista, ao qual devem ser atribuídas todas as responsabilidades pelo impasse a que se chegou numa das maiores uniões de freguesias de Braga.

Com efeito, quando Seco Magalhães se preparava para votar a constituição da Junta, o actual presidente apresentou-lhe e aos restantes eleitos um boletim de voto ilegal, com apenas uma opção, o Sim. 

As opções “Não” e “abstenção” não constavam do Boletim, o que é claramente ilegal, numa cabal demonstração de incompetência de Luís Pedroso (boletim na foto).

Face ao protesto de Seco Magalhães, a coligação PSD/CDS apresentou uma segunda versão do boletim— escrito à mão — com a opção “Não” que faltava na primeira versão.

A proposta de Luís Pedroso só incluía (cinco) elementos da sua lista — mesmo sabendo que os resultados eleitorais lhe deram uma pequenina maioria — e não integrava qualquer nome das forças restantes que somavam oito votos contra cinco do PSD/CDS.

Recolhidos os boletins, o PSD/CDS obteve cinco votos, os Independentes e Socialistas somaram sete votos contra, e uma abstenção.

A proposta foi rejeitada e verificou-se o impasse na instalação dos órgãos de poder local, por exclusiva responsabilidade da equipa de Luís Pedroso.


A sessão terminou neste momento, sem qualquer tentativa da coligação vencedora de um acordo entre as várias forças políticas, pelo que a União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade está desprovida de órgãos democraticamente eleitos, nem Junta nem Assembleia de Freguesia.

Face à situação de impasse criada por Luís Pedroso, o exercício de funções na junta de freguesia pode ser assumido pelo “o cidadão melhor posicionado na lista vencedora das eleições para a assembleia de freguesia”.

Quem não sabe perceber a vontade dos eleitores, pode algum dia respeitar Maximinos, Sé e Cividade?

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