Proposta
de Seco Magalhães
ultrapassa
impasse de 140 dias
Cento
e trinta dias depois, o PSD e CDS aceitaram esta noite a proposta
apresentada no primeiro dia pela candidatura de Seco Magalhães para
resolver o impasse da constituição da Junta da União de Freguesias
de Maximinos, Sé e Cividade.
De
acordo com aquela proposta que respeita e traduz os resultados
eleitorais, o PSD/CDS fica com a presidência do Executivo —
Luís Pedroso — , os independentes “Servir Maximinos, Sé e
Cividade” liderados por Seco Magalhães assume a secretaria e o
cabeça de lista do PS — António Fernandes — com a tesouraria da
União.
Os
vogais são o segundo eleito na lista dos Independentes — Sebastião
Magalhães — e um representante do PSD/CDS, Manuel Jorge Miranda.
A
proposta aceite esta noite pelo PSD e CDS — a que se opôs
Francisco Mota, número dois de Luís Pedroso — será votada em
Assembleia convocada para o dia 20 de Janeiro.
No
que se refere à presidência da Assembleia da Freguesia, prosseguem
as negociações com uma proposta em cima da mesa: um eleito do PS ou
um eleito do PSD/CDS.
Nesse
dia, a concretizar-se a votação anunciada a favor das três listas
mais votadas, coloca-se um ponto final num impasse de 140 dias que se
deve exclusivamente à teimosia dos eleitos do PSD e do CDS em
desrespeitar os resultados eleitorais.
Fica
claro nestes 140 dias que "Luís
Pedroso e o PSD/CDS adoraram alimentar este impasse e é evidente que
os eleitores da União só podem responsabilizar Luís Pedroso pelos
graves prejuízos e danos que esta situação causou às populações,
chegando ao desplante do seu número dois acusar este impasse de ser
o responsável pelo cancelamento da Via Sacra de Maximinos".
Recorde-se
que no dia 1 de Outubro, a coligação
‘Juntos
por Braga’ ganhou as últimas eleições autárquicas com 2 309
votos (32,42 %), cinco mandatos na Assembleia de Freguesia e a
presidência da Junta.
A
lista independente ‘Servir Maximinos, Sé e Cividade’, liderada
pelo ex-presidente da Junta de Freguesia de Maximinos, João
Magalhães, obteve 1 934 votos ( 27,16%) e quatro mandatos.
A
candidatura do PS foi a terceira mais votada com 1 472 votos (20,67%)
e três mandatos, tendo a CDU eleito um elemento para a Assembleia de
Freguesia, em resultado dos 610 (8,17%) votos obtidos nas eleições
autárquicas de 1 de Outubro.
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